quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Eu também tenho um Sonho!

OLÁ!
Eu tenho um sonho. Tal como o Martin Luther King tenho um. A diferença é que o sonho dele era a igualdade de direitos entre pessoas de diferentes raças e géneros sexuais. Já o meu, talvez um pouco menos complexo mas igualmente importante para o nosso país, tem um objectivo claro de tornar a televisão portuguesa um bocadinho menos má, que se divide em quatro partes e consiste no seguinte: 

1º. Colocar duas bombas, uma na CMTV e outra na TVI de forma a rebentar com aquilo tudo (Casa dos Segredos incluída).

2º. Dar uma pancada na cabeça do Fernando Mendes de forma a que este desmaie.

3º. Usar um guindaste para pegar nele e coloca-lo no estúdio do Preço Certo com um espelho à sua frente, de forma a que ele acorde e se veja todo pelado, apenas com um daqueles cones que se põe no pescoço dos cães (para não se lamberem) e uma bóia (XXL, claro) em forma de pato à cintura; 

4º. Deixar lá um papel que diz:

"Olá Fernando. I want to play a game. Tu não me conheces, mas eu conheço-te à anos sem nunca ter feito questão de te conhecer. Há anos que apresentas o Preço Certo e há anos que nós (pessoas que involuntariamente levam contigo na TV antes do telejornal) te vêmos a engordar progressivamente à pala das comidas que os concorrentes te oferecem. Considera isto como um exercício de libertação tanto para ti como para nós. Como já deves ter reparado, no teu tornozelo tens uma corda presa à tua perna que na outra ponta está presa a outra perna de outro presunto gordoroso. É natural que a tua primeira reação a tudo isto seja dares umas valentes trincas no presunto, mas como na vida nem tudo é um mar de rosas, é importante saberes que neste momento tenho dois snipers a apontar para ti de forma a evitar que tal javardice aconteça. Posto isto, Fernando, o que tens a fazer é o seguinte. Tens que pegar nesse taco de baseball que aí tens e destruír o cenario TODO do programa. Todinho. Depois deslocas-te ao exterior onde terás um pequeno pónei cor-de-rosa, que terás de montar e que te vai levar até às docas onde tens uma jangada com o José Castelo Branco à tua espera. Também ele tem um sniper escondido algures a apontar para ele e pronto a disparar. Isto caso tu não consigas cumprir esta missão, claro. Assim que conseguires lá chegar, o vosso objectivo é  remarem com toda a força em direcção aos Estados Unidos da America, onde eu tenho a certeza absoluta que vocês se vão dar lindamente tanto a nível profissional como mediático. Porque só nos E.U.A. é que um actor/apresentador obeso e uma pessoa com níveis de extravagancia elevadíssimos que não perde uma oportunidade de aparecer em eventos sociais, na TV e nas revistas cor-de-rosa, têm a possíbilidade de fazerem com essas suascaracterísticas uma carreira melhor sucedida do que em Portugal. No fundo estamos apenas a zelar pelo vosso interesse sem nunnca esquécer que o nósso está em primeiro lugar, claro ;P

Obrigado pela compreensão.

Os nossos sinceros cumprimentos.

Ass: Pau Lu Pi Lan Tra e 10 999 999 Cidadãos Portugueses"

Aqui está um momento GUGU DADA ZEN que não só pode inspirar o Fernando como também exemplifica na perfeição qual a maneira mais prudente e racional de terminar um programa de TV que já está à demasiado tempo no ar:




quarta-feira, 8 de julho de 2015

O Boneco Amarelo

Hoje temos não 1, não 2, nem 3, mas sim 4 Momentos GUGU DADA ZEN!
Muitos conhecem Rui Unas, vulgo "O LOOOOOOOOOORDE", como o gajo que apresentou o Cabaret da Coxa ou A Ultima Ceia. Alguns lembram-se dele no Vale Tudo, outros dele na Floribela ou noutras novelas. Para mim Rui Unas é o do Curto Circuito na sua versão mais oldschool, na altura do CNL (o Extinto Canal de Notícias de Lisboa) que depois passou para a Sic Radical. Quem viu nesta altura sabe que uma das melhores razões para assistir ao programa era a turbulenta relação entre Unas e o mítico Boneco Amarelo. É em tom de homenagem a esses momentos riquíssimos em loucura sentimental, absurda e viciante, que resolvi fazer um combo de momentos GUGU DADA ZEN sobre aquela que foi uma das maiores e mais hilariantes odisseias da Televisão por Cabo portuguesa:


GUGU JÁDEU !

terça-feira, 30 de junho de 2015

"A Festas"

Olá macacos! Macacos e macacas, que eu não discrimino ninguém. Discriminar é coisa de panisgas e eu tenho mais que fazer do que discriminar, "nom éãh ?". Sim, terminei a frase anterior com uma nota final relativa ao sotaque do Norte. Ou, como eu o costumo chamar: o verdadeiro sotaque português! "Eissshh, mas o que é isso Pau Lu? Então ainda há pouco dizias que não discriminavas ninguém, que isso era coisa panisgas e não sei quê, e agora dizes que o sotaque do Norte é "O" Sotaque Português?! Em que é que ficamos afinal??" Meus amigos, vamos lá mas é sossegar essa franga, que eu não estou a curtir esse tom. OK? Prooonto, agora que estamos mais calmos passo a explicar. Toda a gente sabe que Portugal começou em Guimarães e que o D. Afonso Henriques foi por aí a baixo. Quanto mais a sul ele ia, mais "as gentes" tinham os cantos dos lábios cozidos. A razão deste facto até hoje ainda ninguém percebeu bem qual é, mas lá que é verdade, é sim senhor. Daí aquele sotaque mais "fechádu" que hoje em dia culmina na capital. Capital esta a que os seus nativos se referem como "Lesbôa". A verdade, ou melhor, a "minha verdade" é que desde pequeno que vivo no norte e é natural que este sotaque seja o normal para a minha pessoa. Já agora, por falar em pronúncia do Norte não posso deixar de referir uns aspectos relativos aquela que é a MELHOR FESTA das festas dos santos portugueses que é feita no NORTE e onde a folia, a alegria e as marteladas reinam:

O São Pedro em Espinho !

Brutal! Inesquecível! As barraquinhas (especial destaque para a melhor, que se intitulava "DANOKAS"), o convívio saudável entre pessoas distintas, o porco no espeto, a alegria desmesurada dos Espinhenses banhada em álcool, o concerto do Mikael Carreira onde este disse que "o público de Espinho foi, sem dúvida, um dos melhores de sempre!", a risada geral que veio a seguir a essa anedota, e claro, o fogo de artifício! Estes foram sem dúvida os aspectos memoráveis que tornaram esta na melhor festarola e a mais rica em folia, na minha modesta opinião, claro. "Mas então e as marteladas Pau Lu? Essa tradição não existe em Espinho!" - Lá estão eles a ranhosar outra vez. Existe sim, suas bestas! Há sempre alguém que ainda embriagado da noite de São João aparece com um martelo na mão a pensar que o São João ainda não acabou e que tragicamente acaba sendo ele martelado pelos espinhenses que não gostam de festas e que estão fartos delas, porque querem é dormir que amanha é dia de trabalho!

A segunda melhor de todas a festas dos Santos foi, obviamente, o São João.

Na noite de São João saí, comi sardinhas, ajudei a lançar balões, vi o fogo de artifício e depois juntei-me à molhada de pessoas que andavam pela baixa para ver o fogo e a folia. A dada altura sou abordado por uma senhora estrangeira que, um pouco confusa com aquela maluqueira toda, me perguntou o que é que se passava, que dia era este e qual o seu significado. Foi aí que me apercebi do quão ridículo é tentar explicar a uma pessoa de fora o feriado do São João no Porto. A verdade é que já tinha pensado nisso e já me tinham explicado, mas já foi há tanto tempo que eu não me lembrava. "So, basically this is the day that everyone in Oporto wonders around the city hammering each other and lauching baloons. Oh, and we eat sardines too." - Disse eu. "But... Why?" - disse ela. Sim, foi ridículo. Nunca me senti tão ignorante. Então decidi investigar.


Após a investigação concluí que esta festa é de origem pagã, que foi cristianizada pela igreja católica e que é rica em rituais cujo objectivo é tornarem os homens e as mulheres férteis. Mas continuo sem saber bem qual é a cena do balão. Suponho que seja uma espécie de grande final dos rituais todos, em que depois de se bater com alho-porro (ou martelos) na cabeça, depois de se esfregar os ramos de folhinhas de cidreira e de limão, e depois de se saltar por cima de fogueiras, o homem ou a mulher pega no balão, acende-o, e eleva-o como uma espécie de mensagem para Deus que diz: "Olá. Eu sou o Pau Lu e depois destes saltos mortais, marteladas e esfreganços todos, é bom que eu seja fértil ! Se não tudo isto para além de estúpido e desagradável, foi completamente em vão."

E agora vocês perguntam: "Oh Pi Lan Tra, ainda não percebi como é possível achares que a festa do São Pedro em Espinho tenha sido, de longe, melhor que a do São João no Porto. Vais explicar isso ou é uma daquela verdades absolutas inquestionáveis?" - É. Mas eu posso-vos a elucidar um pouco dizendo que houve dois factores decisivos nessa escolha: 1º. O espaço, ou no caso do São João, a falta dele. As ruas estavam cheias, não havia taxis na baixa e era impossível circular na estação de São Bento que parecia uma tenda electrónica de um festival de verão cheia de gente ensanduichada a atropelar-se para entrar nos comboios; 2º. E para terminar, quem não sabe fica já a saber que em Espinho, para além de haver espaço com fartura, toda a gente sabe que o público é o melhor do mundo! O Mikael Carreira que o diga.

terça-feira, 23 de junho de 2015

Singularidades de um idoso particular

Às vezes ponho-me a pensar em coisas. Coisas no geral e no particular. Coisas particularmente estúpidas. Alguns dirão até que são coisas sem assunto ou perfeitamente irrelevantes. Efectivamente penso. E não é que de vez em quando até chego a algumas conclusões interessantes? Por exemplo, no outro dia ouvi um senhor idoso falar e pensei "Um dia vou pegar naquele homem, amordaçá-lo, atá-lo com uma corda a uma cadeira e vou-lhe dar aquilo que ele merece... Uma lição de português!". E perguntam vocês "Ãh? Então porquê, Pau Lu?" - Que remédio tenho eu se não explicar, não é, suas bestas?! Bom, se calhar começo por fazê-lo questionando-vos o seguinte: O que é que alguns idosos e alguns luso-africanos têm em comum?


(Pausa para uma reflexão sobre esta questão insólita)


Resposta: Uma maneira muito particular de falar. Ligeiramente diferente daquilo a que estamos habituados. Ligeira e subtil. Nunca pude deixar de notar que alguns idosos dizem coisas, involuntariamente hilariantes, como por exemplo: "Oh Quim, chega-me aí o meu ténes para eu ver se mato o ratos que estão lá em baixo na caves. E já agora se puderes traz-me aqui a rolhas para eu tapar esta garrafas que abrimos ao jantar. Não tás a ver home? Ela estão ali no chão perto da cadeiras, seu cegueta. Ah e traz também o guardanapos e o panos já que tás aí, oh!" - Se calhar estou sozinho nisto, mas eu acho profundamente delicioso o pormenor de começarem por referir-se ao nome de um objecto qualquer no singular, e acabarem por dizê-lo no plural. Por outro lado, também não pude deixar de reparar que alguns luso-africanos, fazem exactamente o contrário. Por exemplo: "Oh Kimbé, chega aí os meu téni pra eu ver se mato os rato qui estão lá em baixo nas cave. E já agora se puder traz-me aqui as rolha pra eu tapar estas garrafa que abrimo pró jantar. Nô tás a ver, mano? Elas estão ali no chão perto das cadeira, seu cegueta do caraças. Ah e traz os guardanapoos pano também já qui tá aí, óh." - Não acham isto engraçado e um bocado irritante até? Que estupidez a minha. Nem sei porque perguntei isto. Na realidade o que vocês acham não me interessa para nada. Bom, isto é apenas um exemplo de algo que me passa pela cabeça quando me sento no trono de um WC e dou início a uma profunda meditação sobre as questões filosóficas relativas ao mundo e às pessoas que o habitam.
Já agora, a propósito de idosos, não posso deixar de relatar um episódio que me aconteceu há uns anos, que me intrigou e me pôs a pensar. Uma vez estava num café com uma amiga e começou a dar uma notícia na TV sobre o cortejo do "orgulho gay". Numa das mesas do lado comecei a ouvir aquilo que parecia ser um urso a balbucear. Depois percebi que era um idoso, podre de bêbado a tentar comunicar algo do género: "ESTES PANELEIROS PÁ! CAMBADA DE RABIXAS. ERA QUEM OS MATASSE A TODOS!" - automaticamente saiu-me "Mas, porquê? Já foi violado por um?" - ao que ele diz "Err...O QUÊ??? Tás maluco rapaz!?!? Seu insurrecto!" E lá continuou ele a arrotar postas de pescada pela boca fora até que o pior ainda estava para vir. Juro pelos meus Brócolos sagrados que de seguida ele disse literalmente isto:

"PORQUE EU E UM AMIGO MEU, UMA VEZ CONHECEMOS UM FULANO QUE ERA UM RABIXOLAS. E SABES O QUE É QUE LHE FIZEMOS RAPAZ? SABES? PEGAMOS NELE. LEVAMO-LO A UM BOSQUE. PEGAMOS EM SILVAS. E ESFREGAMO-LHAS NO CU, PARA ELE APRENDER QUE ESSAS MERDAS NÃO SÃO COISAS DE HOMEM!

Antes de mais, um minuto de silêncio pelo homem que não tinha culpa de ser gay e que graças a isso adquiriu forçosamente umas valentes cicatrizes no seu bem mais precioso (pelo menos para alguns, mais propriamente os passivos).

A questão pertinente que qualquer preconceituoso se recusa a compreender é a seguinte: Da mesma forma que ninguém quer saber dos hábitos e tendências sexuais dele, ele não têm nada a ver, nem que opinar sobre os hábitos e tendências sexuais dos gays (homossexuais e lésbicas). Porquê? Porque se tratam de pormenores da vida intima e privada das pessoas. Da ultima vez que verifiquei, uma das principais bases da democracia era a seguinte máxima: A minha liberdade termina onde começa a do outro. "Ah, mas então Pau Lu, não achas que isso cai por terra quando um homem resolve entrar pela liberdade do outro a dentro? O que tens tu a dizer sobre esta questão da penetração da liberdade dos outros, heim?" - Tenho a dizer que vocês para além de bestas e de brejeiros, são ignorantes!

Da próxima vez que ouvir um idoso ou qualquer outra pessoa a dizer que não gosta de "paneleiros" nem de "fufas" já sei o que fazer. Imobilizo-o, amordaço-o, levo-o para um bosque e pergunto: "Então diz lá, oh velhadas, quero saber quais são as tuas posições sexuais favoritas para ver se me agradam ou não. Se não agradarem estás tramado, que eu vou ficar aqui a noite toda a fazer bulying e a esfregar-te com estas silvas na boca, na pila e nesse rabo peludo que é para aprenderes a não te meteres na vida privada dos outros e para ver se aprendes a deixar de ser preconceituoso em relação aos gays... que essas merdas que tu dizes não são coisas de Homem, pá!".

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Falta de Civismo - A Solução

É do senso comum que viver não é difícil. Por outro lado, sobreviver nos tempos que correm, já é algo realmente complicado. No nosso dia-a-dia deparamo-nos com pequenas situaçõezinhas que, se não tivermos cuidado, nos podem levar à loucura. Falo sim de pequenas coisas como por exemplo, as pessoas que chegam às escadas rolantes e ficam paradas lá NO MEIO sem querer saber das outras que, por qualquer razão, podem estar com pressa. Falo, daquela velhota que vem das compras e faz questão de fazer todo um percurso, também ela, NO MEIO DO PASSEIO, com sacos nas mãos impedindo que os outros peões, que andam a um passo mais acelerado, a ultrapassem.



Falo também, daquela pessoa que vai numa rua muito movimentada e que resolve parar para cumprimentar alguém, ignorando o facto de que HÁ PESSOAS NA SUA RETAGUARDA QUE QUEREM ANDAR PARA A FRENTE COM A SUA VIDA e que naqueles 3 segundos de impasse perdem completamente a cabeça porque aquele/aquela idiota não se deu ao trabalho de pensar que não é a única pessoa no mundo, e que este não pára cada vez que ele/ela encontram alguém conhecido na rua!
Ou então, da senhora que vai no autocarro e que tem uma necessidade enorme de falar para o autocarro todo, sem nunca se preocupar minimamente com o simples facto de que... NINGUÉM A QUER OUVIR !



E já que falo em autocarro, é inevitável fazer referência a um tipo de animal que frequenta este meio de transporte público com alguma regularidade. Animal este que gosto de apelidar carinhosamente de Boombox-egoísto-azeiteiro! Trata-se de um animal que à primeira vista engana, pois aparenta ser um humano que rapidamente se revela uma autêntica fraude. Esta fraude apresenta-se normalmente com uma indumentária que apesar de variar ligeiramente, tem quase sempre uma de três coisas em comum: fato de treino, sapatilhas da nike e um boné pousado na nuca ou então várias combinações destes três. Ainda assim, há pessoas no autocarro que podem estar distraídas e que ainda não tenham reparado na presença do dito-cujo animal. É então aí, que o Boombox-egoísto-azeiteiro resolve abrir a boca. Não interessa por que razão. Pode ser porque há uma menina jeitosa que entretanto surgiu no seu ângulo de visão que o obriga a disparar pela boca fora um comentário rico em teor sexista/machista ou até mesmo porque alguém ousou "desafiadamente" cruzar um olhar com o dele. Algo que incomoda profundamente qualquer animal selvagem como este. É, portanto, nestas situações que ele abre a boca para "comunicar", e normalmente fá-lo arrotando "postas de pescada", bastante alto de forma extremamente rude, agressiva e quase sempre insultuosa. Por norma, a sua presença torna-se bastante constrangedora para os outros utentes civilizados do autocarro. Mas não é só a sua presença que é incomodativa. Não podemos esquecer o derradeiro constrangimento de todos que é relativo à poluição sonora, oriunda da sua boombox. Palavra esta, para os humanos, vulgarmente conhecida como "telemóvel". Dele provêm músicas intragáveis. Porquê? Perguntamos nós. A resposta é simples: "Oh máninhe, eu boue a oubire a música que eu quisére porque mapetéce, táza percebêre! Quero lá saber dos outros!" - Está bem, mas ao menos podias ouvir música decente.

Estes são apenas alguns exemplos da falta de civismo que afecta muito boa gente. Posto isto, eu faço a seguinte questão: Quantos mais anos precisamos nós para evoluirmos a nível de inteligência, companheirismo e cortesia social? Sinceramente não sei, mas a minha solução para este grande flagelo que afecta todos os "bons cidadãos", passa pelo seguinte: sugiro que de hoje em diante todo o bom cidadão que se depare com as situações que acima referi ou qualquer outra do mesmo género, tenha todo o direito de sancionar o "mau cidadão" com uma... PILADA NA TESTA!

Exactamente, sugiro que, no calor do momento, o bom cidadão tenha a frieza de com um ar sério, abrir o feixo éclaire da portinhola e saque da pila, dando uma "pilada" simbólica, não muito violenta, na testa do/a sacana que de civismo não percebe nada! No caso de o "bom cidadão" se tratar de uma mulher, sugiro que andem sempre com um dildo na carteira para que a sanção da "pilada" surta, aproximadamente, o mesmo efeito.

No caso de se tratar de um Boombox-egoísto-azeiteiro a solução é esta:  um Tazer !
"Ah mas então, óh Pau Lu, e se o gunão for dotado de uma força absurda ou dopado e com forças sobrehumanas? Como é?" - Meus amigos para grandes males, grandes remédios! Sugiro que peguem num livro grande, digno de figurar no top 10 da literatura clássica mundial, e que o esfreguem bem na cara do animal. Garanto-vos que ele fica confuso, sem saber o que fazer e depois paralisa. Uma vez paralisado, vocês já sabem o que fazer.

Tenho dito.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Óde ao Bacalhau à Brás ...e alguma agressividade gratuita!

4 Breves Notas Prévias:

1º. Nunca é de mais relembrar algo extremamente importante:
ISTO NÃO É UM BLOG!
É apenas uma ilusão. 
2º. Esta ilusão é semanal e não diária. Lá porque ontem fizemos o 1º post e hoje lançamos o 2º, não quer dizer que vão ter Brócolos todos os dias da semana para acompanhar o vosso prato principal rico em gordura e colesterol. Por isso não fiquem mal habituados, seus mimados do caraças. Isto não é uma festa nem um restaurante vegan. Ontem foi o post de apresentação, e hoje é o primeiro post a sério.
3º. Sugiro que sejamos todos saudáveis e comamos Brócolos pelo menos uma vez por semana. Não pode ser todos os dias se não enjoa. O meu médico sempre me disse que tudo o que tomarmos em excesso é certo que não faz bem ao corpo e só tem dois finais possíveis: a overdose ou aquela diarreia desagradável.
4º. E último ponto. Não fui eu que escolhi escrever com o antigo acordo ortográfico. Foi o antigo acordo que me escolheu a mim. Não tive escolha.

Estamos entendidos, senhores leitores?
Óptimo! Passemos agora ao que realmente interessa...

Óde ao Bacalhau à Brás

Venho por este meio comunicar "to anyone who gives a "buck" about this blog" que embora não tenham NADA A VER com isso,  EU GOSTO DE BACALHAU À BRÁS! E não tenho qualquer receio em admiti-lo.
"Mas porquê, Pau Lu? Porquê? E qual a pertinência disto agora?" - Perguntam vocês.
Ao que eu respondo: Não têm NADA a ver com isso!! 

Mas eu explico na mesma. Gosto de BACALHAU À BRÁS ao ponto de não conseguir escrever BACALHAU À BRÁS sem ser em maiúsculas. Gosto de BACALHAU À BRÁS porque é da cor do ouro e porque quando estou a comer BACALHAU À BRÁS sinto que estou a comer ouro. Se formos a ver bem, isto faz todo o sentido. "Então porquê, Pau Lu? Porquê?" - seus ranhosos do caraças! Sempre a questionarem tudo! Eu explico. Porque o sabor do BACALHAU À BRÁS tem um valor incalculável! Essa é que é essa! E também porque a sua cor é, efectivamente, um amarelo dourado.

Em conclusão, gosto do BACALHAU À BRÁS porque toda aquela junção da batatinha palha com o ovo mexido e aquele sabor divinal do bacalhau desfiado, banhado a azeite, dá-me tesão só de pensar. 
Isto, claro, já para não falar da "cereja no topo do bolo" que é a azeitona preta (mas só a preta, que eu não gosto da verde; a verde sabe mal, cheira mal e é ranhosa). 

Aliás, quero aproveitar para dar inicio e divulgar aqui uma estupenda nova expressão, da minha autoria, que julgo fazer todo o sentido.

Aqui vai: Sugiro que de hoje em diante, todos os portugueses passem a dizer "A azeitona no topo do BACALHAU À BRÁS..." em vez da, já tão velhinha, "cereja no topo do bolo". 

Coitada da cereja... por esta altura já deve estar bem podre.

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2º Momento GUGU DADA ZEN dedicado a José Severino pela inspiração, mas acima de tudo pela coragem e persistência que demonstrou num momento difícil e extremamente constrangedor como este:


...GUGU JÁDEU !

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Ceci n'est pas un Blog !


Um blogue ?

Dois amigos de infância ?

Pensamentos, reflexões, coisas que muitos pensam e poucos dizem ?

Devaneios pessoais e manias que merecem ser partilhadas ?

Estupidez, idiotice, mas acima de tudo um exercício terapêutico de liberdade de expressão ?

Talvez uma dose de loucura escrita por um idiota com desenhos e ilustrações de outra idiota.

Alguns idosos dirão: "Mas que disparate é este ? Um blogue semanal sobre brócolos ?!?"

Passo a explicar:

Eu era mais bolos... mas como não pode ser porque o meu colesterol diz que não, resolvi ficar-me pelos brócolos.

Sabe pior, mas dizem que é mais saudável...


Para rematar aqui vai o 1º Momento GUGU DADA ZEN dedicado a MLER IFE DADA:


...GUGU JÁDEU !


Textos de Luís Pedro Monteiro sob o pseudónimo Pau Lu Pi Lan Tra
Ilustrações de Mariana Crisóstomo sob o pseudónimo Junkhead